Planos individuais não atendem nem ao cliente e nem ao mercado
Os planos individuais brasileiros precisam ser revistos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A parcela de clientes desse segmento é cada dia menor no Brasil e há mais de 10 anos os reajustes são maiores do que a inflação. Para o exercício de 2014, o consumidor dessa modalidade pagará 9,65% a mais na mensalidade, o aumento mais significativo desde 2005.
Atualmente, da maneira como está configurado, os planos individuais não
são interessantes nem para as empresas, nem para os clientes. As
operadoras tentam empurrar os planos coletivos aos consumidores. Algumas
chegam a propor que o cliente abra uma empresa como
microempreendedor
individual. O interesse das companhias é fugir dos reajustes fixados
pela ANS. No caso dos planos coletivos, a ANS só interfere no índice
para planos com menos de 30 vidas. Acima dessa quantidade de
beneficiários, a agência não pode ditar a porcentagem de reajuste.
Porém, o cliente que estaria protegido pela agência por meio de um
plano individual também não tem visto um papel incisivo da ANS no
controle dos preços dessa modalidade de plano, o que assiste são preços
acima da inflação e um serviço cada dia menos satisfatório. A cartela de
clientes de planos individuais corresponde a 17,4% dos beneficiários de
planos de saúde no Brasil.
fonte:dzai
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